

O que é?
É um espaço de prática artística interdisciplinar, que tem a Dança e a Improvisação Contemporânea como nortes da experiência. A metodologia MC parte de Contact Improvisation & outros métodos geniais.
São praticados jogos de improvisação em tabuleiros tridimensionais, tendo o PRAZER e a DIVERSÃO como princípios da metodologia.
Envolve desenvolvimento de habilidade sobre movimento, níveis de atenção, concentração, escuta da intuição, meditação ativa, comunicação não-verbal e o desenvolvimento de linguagem.
A Dança e o Movimento são o começo, o meio e o fim da experiência. Praticar o mover e o observar, compor e apreciar, pensar em movimento (como na vida), tecer considerações e criar coletivamente, isso é a prática de grupo.
Para quem?
O Grupo de Dança Improvisação é para pessoas adultas que querem se movimentar, criar e se conectar—e não apenas consigo mesmas, mas com os outros. Porque dançar junto é mais do que dividir espaço: é afinar escuta, afiar a percepção e transformar movimento em diálogo. O Grupo vai sem coreografia fixa, mas com estrutura. Porque improvisação sem parâmetros é só um caos disfarçado de liberdade, e aqui, a graça está justamente no jogo: tem regras, tem desafios e tem descobertas a cada encontro.
Aqui, não importa sua profissão ou sua experiência prévia. Se você quer conhecer ou aprofundar a Improvisação Contemporânea de Dança, Contact Improvisation (Paxton) ou até mesmo resgatar sua relação com o movimento (aquele que não envolva só rolar para o lado do sofá), esse espaço é para você.
Profissionais das Artes que buscam aprimoramento, seja artístico ou pedagógico, também vão encontrar um campo fértil para pesquisa e experimentação dentro da Metodologia Marília Carneiro—onde teoria e prática andam juntas, porque improvisação não é só sentir, é também entender.
Não tem nível mínimo de experiência, só um requisito essencial: vontade de explorar o corpo em movimento. Se você já se pegou dançando na sala quando achou que ninguém estava olhando, ou se quer experimentar um jeito novo de se expressar, é para você.
Investimento Colaborativo
Dançar é uma experiência transformadora, mas manter um grupo de dança improvisação vivo não acontece por passe de mágica (embora às vezes pareça). Para que esse espaço continue pulsando, adotamos um modelo de investimento colaborativo: você escolhe o valor que melhor reflete sua experiência financeira atual e o que deseja nutrir no seu grupo.
💡 Investimento Essencial
Aquele valor enxuto, para quem quer estar presente.
💡 Investimento Sustentável
A opção equilibrada, que mantém o grupo funcionando de forma realista.
💡 Investimento Potente
Esse investimento fortalece a estrutura do grupo e, ao mesmo tempo, permite que outras pessoas participem pagando menos.
Por que esse modelo?
✔ Porque queremos que mais gente possa estar aqui.
✔ Porque valorizar um espaço não significa apenas ocupar um lugar nele, mas também garantir que ele continue existindo.
✔ Porque um projeto coletivo se fortalece quando cada um coloca um pouco do que pode — seja energia, movimento ou investimento.
Como escolher?
O valor da sua participação é escolhido por você, dentro da escala de valores proposta. Isso significa que você pode pagar um valor que realmente seja compatível com sua realidade financeira – nem além do que pode, nem menos do que seria justo para sustentar essa experiência.
Essa escolha não é apenas sobre dinheiro, mas sobre compromisso e reconhecimento do que esse espaço oferece. Se você pode investir mais, isso permite que o grupo se mantenha acessível para quem precisa pagar menos. Se está em um momento financeiro mais apertado, há um espaço para você dentro dessa flexibilidade.
A ideia é que todos contribuam de forma sustentável, para si e para o grupo. Se precisar de ajuda para definir o melhor valor para você, podemos conversar.
Entre em contato para saber os valores de referência.
Fala comunidade!

Pedro
Entrar para o GDI foi muito arriscado. Não sabia nada de dança, imagine de improvisar! Foi um pulo no desconhecido. Um pulo que em mim gritava para ser dado. Então me arrisquei....
Quase um ano depois, sou mais feliz do que antes! Mais conhecedor de mim, do meu corpo, da minha dança improvisação, do meu humor e do meu desconhecimento de tanta coisa. Uma pessoa mais feliz. Arrisque!!! Venha!!!

Juliana
Para esse ano eu tinha como meta pessoal (entre outras) “fazer atividades que estimulem a minha criatividade” e “fazer coisas que me dão prazer”. E, assim, no começo do ano, surgiu a oportunidade de fazer parte do GDI - Grupo de Dança Improvisação. Eu não tinha a menor ideia do que se tratava. Um salto no escuro. Só fui.
Ainda bem que eu fui!
Participar do GDI me trouxe muitos frutos. Construí um par de pés que me dão equilíbrio, aprendi que observar é tão importante quanto mover-se, ganhei vocabulário e repertório de movimento, construí relações de cumplicidade e confiança e, principalmente, me diverti demais.

Cris
Sobre a minha experiência no GDI, já havia lido sobre dança Contato-Improvisação, Steve Paxton e assistido vídeos sobre a dança. Quando surgiu a oportunidade, morando em Campinas, de vivenciar essa prática, não pensei duas vezes. Se posso fazer um destaque específico, faço da qualidade da condução da Marília Carneiro. Dentre suas habilidades, encontra-se a criação de um ambiente criativo, crítico, original, imagético e acolhedor. Meu grupo de trabalho foi muito além do tabuleiro. Houve a consolidação de um grupo íntimo, nada pessoal e muito próximo. Não há paradoxos para quem vive/viveu um grupo de GDI de Marília, a construção de conhecimentos, de trocas, de laços se dá de forma potente e muito bem conduzida. Desejo àquele/àquela que se propuser a essa experiência que se mantenha atento/a e aberto/a, pois coisas acontecerão e elas serão libertadoras.

Victor
Uma primeira coisa acho que tem a ver com a confiança no processo e também com a relação entre o compromisso e aquilo que você vai colhendo no caminho. A minha escolha de estar no GDI é tão prática quanto subjetiva: eu quero ter ferramentas para estar no corpo.
Outra coisa é saber que eu posso contar com uma atividade semanal para me colocar em movimento. Poder me dedicar à escuta do corpo com a guiança de alguém, é uma preciosidade.
Nesse processo, vou descobrindo muito sobre os meus interesses, desafios e sobre questões que quero investigar e desenvolver porque pra minha vida é importante.
O GDI também tem sido um laboratório sobre a inseparabilidade do corpo que dança e o corpo que fala sobre a dança que dança. Isso tem me ajudado a estar mais presente com a minha atenção durante o movimento, sem perder a qualidade sensível. Eu me percebo desenvolvendo uma maior capacidade de ler o que sinto, de me mover com isso e de saber falar sobre.
De modo geral, algo que fica bem evidente para mim é como a pesquisa com a improvisação transforma qualquer dança e como isso acaba transbordando pra vida.

Camila
Meu nome é Camila Luchetti, sou profissional de educação física com a proposta Menegatti.
Procurei a vivência da Marília por curiosidade, pois sempre me chamou a atenção a proposta do “contato improvisação”.
Iniciei a vivência sem expectativa alguma, procurei me manter presente na atividade, sem juízo de valor do que era propostos de como me sentia ao experimentar. Mas claro, em muitos momentos questionamentos surgiam.
Vergonha? Deixa vir, deixa ir! E aos poucos fui deixando essas travas de lado e apenas vivenciando o que estava sendo proposto.
Foi muito gostoso, me senti livre e muito bem durante toda a prática. Sensação de bem-estar! 3h de prática pareceram 30 minutos.
No último segundo da aula, a professora foi afastar suavemente com o dedo um cabelo que estava no chão e eu, de maneira descontraída imitei seu gesto, remetendo algumas vivências propostos naquele dia.
Nesse exato instante, senti uma onda de sentimento chegando e uma memória veio à tona!
Lembrei que quando eu tinha mais ou menos 9 anos, eu estava “intimamente”imitando os gestos de uma professora de educação física que admirava, e a mesma percebeu, encarou negativamente, como se eu estivesse tirando sarro (e eu não estava mesmo, não sabia nem que ela estava percebendo) e a mesma me deu uma forte bronca na frente de todos! E naquele momento tenho a impressão que criei uma trava em expressão, como uma decisão, para não viver mais aquela exposição.
Trava essa que talvez possa ter iniciado um movimento de liberdade na primeira vivência de “contato improvisação”.
Resumindo, sem pretensão, tive um resultado de sessão de terapia, sem nem sequer dizer uma palavra.
A aula não é nem um pouco clichê, mas a frase seguinte é: foi libertador!

Natália
Antes de fazer o curso de formação com Marília Carneiro, eu estava estagnada, com fome e sede de movimento. Continuo com esse desejo imenso de mover, mas sei de onde partir e para onde ir, pois adquiri dispositivos metodológicos que me ajudam a não ficar mais na inércia, consigo atuar para criar!
Contato Improvisação, na minha visão, era uma prática de dança para ser feita sempre com outra pessoa ou um grupo de pessoas. Fui surpreendida no curso de formação, quando aprendi que a frase “Dança solo não existe” de Steve Paxton se refere primeiramente à gravidade!
Temos que nos relacionar primeiro com o próprio corpo, as sensações que percebemos e podemos refinar ao nos colocarmos no chão de dança. Treinamos isso também na proposta desafiadora do solo training!
E que delícia participar do Grupo de Dança e Improvisação! Desenvolvi mais maturidade para estar em grupo, ao entender que devemos fazer somente comentários pertinentes para a prática, podemos correr riscos na arena de improvisação, principalmente ter senso de humor e se divertir!
Assim aprendi a me relacionar de outras maneiras. Eu sempre achei que sabia muito trabalhar em grupo, porque sempre adorei estar em coletivos. Mas aprendi que nem tudo eu sabia! Como é precioso se colocar na posição de dúvida e aprendizado! Entendi que ter mais curiosidades que certezas nos coloca em movimento!
O tempo é precioso nesse trabalho, não se gasta tempo, tomamos o tempo como um aliado para criar formas. “A forma informa!” E o que formamos de lá para cá?
Uma coleção! Bases que podemos identificar para jogar, improvisar. Como é bom estar nessa espiral pedagógica que não tem fim, porque é relacional e investigativa! Nela encontro muitos fundamentos que se cruzam e criam porque os estudamos ativamente, no corpo que dança! Viva o movimento! Viva a Dança! Voltei a me sentir viva!

Aquele tipo raro de pessoa que transforma qualquer espaço em um laboratório de movimento. Coreógrafa, pesquisadora, professora e inventora de jogos coreográficos, ela não ensina dança—ela desprograma corpos para que voltem a lembrar como se movem de verdade.
Criadora da Metodologia Marília Carneiro, que combina Contact Improvisation e outros métodos geniais (sim, geniais, e não, ela não inventou todos… ainda), Marília conduz experiências onde improvisação não é caos, é estratégia. Entre tabuleiros tridimensionais, deslocamentos inesperados e uma boa dose de sagacidade, ela transforma cada encontro em um jogo de presença e percepção.
Com mais de 20 anos de trajetória, transitando entre Arte, Educação e Pesquisa, já conduziu aulas e residências em diversos Estados do Brasil, na Europa, América do Norte e África Austral, levando sua abordagem para universidades, festivais e companhias de dança. Sua formação inclui uma intensa investigação em improvisação, coreografia e movimento somático, sempre guiada pela convicção de que dançar é uma forma expandida de pensamento.
Se você achava que dançar era só sobre coreografias ensaiadas, prepare-se para uma pequena revolução. Marília não promete passos prontos, mas garante que você nunca mais verá o movimento da mesma forma.
Professora
Marília Carneiro